domingo, 25 de novembro de 2007

Quando me quiseres



Calço meus sapatos, fecho a minha mala.

Pouca coisa para levar, quase tudo para ficar.

Lembranças eu não quero; vivências que eu supero.

Vou com muita certeza, não admito estranheza

daqueles que não me amaram.

Quero a vida que não tive, nesse tempo todo que estive

tão próxima do anonimato.

Serei feliz, do meu jeito, sem toda essa dor dentro do peito

na espera inútil de findar.

Ouvirei de longe o seu chamado e, com os olhos bem fechados,

seguirei meu coração.

Todos os passos eu darei, como sempre imaginei...

em sua direção.



Silvia Munhoz


Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito viu
so seu poema
eu tbm tenho augums
mi add ak pra gent conversa
cesargazzi@hotmail.com